Governante teve de fugir do fogo

Posto de comando foi ameaçado pelas chamas e obrigou à retirada do secretário de Estado.

21 de junho de 2017 às 04:48
Bombeiros combatem incêndio em Góis. População recusa-se a abandonar as casas Foto: Reuters
Bombeiros combatem incêndio em Góis. População recusa-se a abandonar as casas Foto: Reuters
Bombeiros combatem incêndio em Góis. População recusa-se a abandonar as casas Foto: Reuters

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As chamas avançaram ameaçadoramente pelo concelho de Góis desde a madrugada. Ameaçaram populações e nem o posto de comando instalado na Selada do Braçal, junto à EN112, que dá acesso à Pampilhosa da Serra, escapou.

Durante a tarde de ontem as chamas chegaram bem perto do posto onde estava o secretário de Estado Jorge Gomes, que teve de abandonar o local. Desde o início da manhã foram evacuadas 27 aldeias em Góis - meia centena juntando os concelhos vizinhos. Numa delas o funeral de um homem de 57 anos foi adiado porque os moradores foram retirados.

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Bombeiros combatem as chamas em Pedrógão Grande
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Bombeiros combatem as chamas em Pedrógão Grande

Tudo aconteceu já ao final da tarde. O avanço das chamadas sobre o posto de comando provocou grande tensão. O secretário de Estado foi retirado, indo depois para o novo local onde foi reinstalada a estrutura. Foi necessário recorrer a uma retroescavadora para reforçar a segurança de pessoas.

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Antes disso, e pela manhã, a GNR começou a bater às portas dos moradores de várias aldeias a pedir que saíssem por causa da ameaça das chamas. O fogo que foi dado praticamente como dominado na 2ª feira à noite, na Pampilhosa da Serra, reacendeu e avançou a grande velocidade para as aldeias impulsionado pelo vento.

"Eu não quero deixar a minha casa. É a única coisa que tenho", chorava uma moradora de Cadafaz. "A senhora tem de sair pela sua segurança", explicou-lhe um GNR. Ao início da tarde, em Sandinha, apenas uma mulher ficou para trás. Recusou abandonar a casa que por muito pouco não foi destruída.

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