Guardas prisionais recusam ser companhia de suspeito da morte de Maddie
Libertação de violador em setembro, na Alemanha, levanta objeção para participação na reintegração social.
O alemão, Christian Brueckner, suspeito pela morte de Madeleine McCann no Algarve, vê comprometida a sua possível saída da cadeia no dia da libertação. Avança o jornal britânico 'Daily Mirror' que os guardas prisionais recusam ser vistos junto do condenado que deverá ser libertado na Alemanha, no próximo mês de setembro.
O sistema prisional alemão permite que os reclusos que estão perto de cumprirem a pena possam ter saídas precárias em que são acompanhados por guardas prisionais. Habitualmente, nestas saídas realizadas aos fins de semana são deslocados dois guardas prisionais para prestarem o acompanhamento.
Contudo, os guardas prisionais apontam sérias reservas para colaborarem no processo de reintegração social do homem de 48 anos, que cumpre pena de sete anos por violação.
Alegam que a presença de Christian Brueckner em locais como centros comerciais irá motivar comentários desagradáveis por parte da população e que os guardas poderão ser expostos aos mesmos comentários por a população considerar que serão familiares ou amigos do condenado.
Madie McCann desapareceu da Praia da Luz (Lagos) a 3 de maio de 2007 não tendo sido obtido até agora qualquer indício do seu paradeiro viva ou morta.
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