Hélder Bianchi, ex-líder do 'gangue de Valbom', absolvido no caso do assalto milionário em Penafiel
Advogado, Frederico Miguel Alves, tinha pedido a absolvição do arguido em janeiro.
Hélder Bianchi, ex-líder do gangue de Valbom, foi absolvido no caso do assalto milionário a Penafiel, por não ter sido possível provar a participação nos factos.
Para o coletivo, nenhuma das testemunhas identificou, em audiência, os autores do assalto, que aconteceu, de facto.
"Não há prova da autoria dos factos", segundo o coletivo, o que terá sido causado por os autores do assalto estarem encapuzados.
Foi provado que aconteceram os factos, mas "os elementos são pouco sustentáveis e não permitem concluir que foram os senhores", referiu a juíza-presidente, dirigindo-se aos arguidos.
Concluiu ainda que "o tribunal não julga suspeições, julga factos".
O homem estava acusado de, em 2017, ter efetuado um assalto milionário a um dono de uma ourivesaria, onde os suspeitos emboscaram o ourives a levantar 120 mil euros do banco e entregar-lhes. Na mesma ocasião, trocou tiros com um agente, disparando na direção do mesmo e do filho menor que o acompanhava. Os suspeitos, que seriam membros do gangue, emboscaram o ourives a levantar 120 mil euros do banco e entregar-lhes.
Recorde-se de que no passado mês de janeiro, no tribunal de Penafiel, ‘Bianchi’ ficou em silêncio. A defesa do suspeito tinha alegado que não existiam provas do levantamento de 120 mil euros nem da tentativa de homicídio ao PSP ou ao filho menor. O advogado, Frederico Miguel Alves, pediu a absolvição para o ex-cabecilha do gangue de Valbom.
No final, em declarações aos jornalistas, Frederico Miguel Alves, advogado de Hélder Ribeiro, criticou a acusação, por entender que desde a fase de inquérito não havia provas que relacionavam o seu cliente com a prática dos factos, "como se provou em julgamento".
Os dois arguidos, Hélder Ribeiro, alegado ex-cabecilha do 'gang' de Valbom, e Rodrigo Castro, que foram agora absolvidos de tentativa de homicídio e assalto agravado, encontram-se detidos por factos relacionados com outros processos.
Outros quatro arguidos neste julgamento, alegadamente envolvidos em dois outros assaltos no Porto, a 2 novembro de 2017, e na Póvoa de Varzim, em abril de 2018, também foram absolvidos, por falta de provas.
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