Hélder Bianchi: uma vida marcada pelo crime. Veja agora na CMTV

Hélder Ribeiro, conhecido por Hélder Bianchi, detido este mês de dezembro, há anos espalhava o terror no Grande Porto como integrante do gangue de Valbom. 

O primeiro caso de que há conhecimento, remonta a 2016, quando foi um dos seis suspeitos responsáveis por um assalto violento a um casal, alegadamente, vendedores de ouro contrafeito. Apesar de a investigação exaustiva não ter possibilitado a identificação dos indivíduos, as autoridades perceberam que se trataria de um grupo organizado e perigoso. 

Em 2017, elementos do mesmo grupo realizaram um assalto violento, em Gondomar. Em 2018, um novo assalto. Desta vez, o objetivo foi roubar uma avultada quantia em ouro, através de uma emboscada ao vendedor. 

Após estes crimes, as autoridades já conseguiram identificar e acusar os 6 suspeitos, entre eles Hélder Bianchi, acusado de vários crimes, nomeadamente um roubo agravado e dois homicídios qualificados na forma tentada.

Num assalto milionário, em 2017, a um dono de uma ourivesaria, Bianchi trocou tiros com um agente, disparando na direção do mesmo e do filho menor que o acompanhava. Os suspeitos emboscaram o ourives a levantar 120 mil euros do banco e entregar-lhes.

Depois de ter estado preso, Biachi saiu em liberdade condicional, em 2016, mas rápido retomou ao mundo do crime. Dois anos depois, em maio de 2018, tentou atropelar três inspetores da Polícia Judiciária do Porto, que o tentaram abordar durante uma operação por tráfico de tabaco.

O Doa a Quem Doer visitou a casa devoluta onde 'Pirinhos' terá sido assassinado, em Amarante.

A vida de Hélder Bianchi esteve desde muito cedo ligada ao crime. Ainda não tinha 20 anos quando entrou neste mundo. Manteve sempre a sua lealdade ao gangue de Valbom, com quem partilhou vários anos atrás das grades.

Até agora, já cumpriu sete dos 10 anos a que foi condenado e nunca mudou de vida.