Incendiário de Monchique volta a ser julgado por seis fogos

Carlos Fernandes, de 50 anos, já tinha sido condenado à pena de nove anos de prisão.

23 de maio de 2019 às 08:36
Incêndio de setembro de 2016 consumiu milhares de hectares de floresta e mato na zona de Monchique Foto: Nuno Alfarrobinha
Bombeiros xxx Foto: Ricardo de Almeida
Bombeiros xxx Foto: Getty Images

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O Tribunal de Portimão começou esta quarta-feira a julgar, pela segunda vez, por ordem da Relação de Évora, um homem de 50 anos que foi condenado por ter ateado um incêndio de grandes proporções em Monchique, há três anos.

Carlos Fernandes, de 50 anos, tinha sido condenado, a 28 de fevereiro do ano passado, à pena de nove anos de prisão por ter ateado o incêndio que deflagrou no dia 3 de setembro de 2016 na serra de Monchique e que destruiu milhares de hectares de floresta e mato.

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A advogada do arguido, Carla Silva e Cunha, recorreu da decisão, tendo interposto 14 recursos para o Tribunal da Relação de Évora, que lhe veio dar razão devido a um erro judicial por parte do Coletivo.

A Relação anulou o julgamento porque este começou antes de terem decorrido os prazos legais de que o arguido dispunha para a contestação de dois pedidos de indemnização cível.

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Carlos Fernandes, que optou por "ainda não falar" em Tribunal, está acusado de ter ateado seis fogos florestais, um deles agravado. Foi detido por dois militares da GNR, a atear um incêndio na zona da Foia.

Os militares foram esta quarta-feira ouvidos pelo Tribunal, tendo um deles assegurado que viu o arguido, com um isqueiro, dar início ao fogo. A colega foi quem extinguiu as chamas, "com as botas".

O arguido, barman, de Loulé, está em liberdade desde 5 de setembro de 2018, quando saiu da cadeia de Pinheiro da Cruz.

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Beneficiou da ultrapassagem dos prazos da prisão preventiva.

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