Incêndio em prédio na zona de Alcântara faz dois feridos ligeiros e nove desalojados

Ao local foram acionadas 15 viaturas dos Bombeiros Sapadores de Lisboa e 40 operacionais.

31 de março de 2025 às 16:20
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O incêndio que deflagrou, na tarde de segunda-feira, no quinto andar de um prédio na zona de Alcântara, em Lisboa, provocou dois feridos ligeiros e deixou desalojadas nove pessoas, disse à Lusa o vereador da Proteção Civil do município lisboeta.

Segundo avançou o vereador da Proteção Civil e Socorro, Rui Cordeiro (PSD), o fogo que deflagrou num prédio residencial da Rua Amadeu de Sousa Cardoso provocou "dois feridos ligeiros", um de 41 anos, que recebeu assistência no local, e outro com 36 anos, transportado para o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

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O autarca acrescentou que uma pessoa foi transportada à esquadra da PSP no "âmbito da investigação sobre a origem do incêndio".

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FOTO: Direitos reservados
Incêndio deflagra em prédio em Alcântara
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Incêndio deflagra em prédio em Alcântara
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Incêndio deflagra em prédio em Alcântara

O sinistro, de acordo com Rui Cordeiro, teve início às 15h35 e foi considerado extinto às 17h20, e no local estiveram 42 operacionais e 17 viaturas do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) e de outras corporações da cidade de Lisboa.

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O segundo comandante do RSB, Carlos Pereira, revelou que o incêndio "começou no quinto andar e propagou-se para a cobertura", que ficou em "avançado estado de degradação".

No andar "vivem nove pessoas, em oito quartos", que não vão poder "regressar hoje a casa", afirmou.

Em relação aos restantes moradores do prédio, ainda vai ser realizada uma nova avaliação, mas em princípio as suas residências não ficaram muito afetadas, acrescentou Carlos Pereira.

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Um funcionário da Junta de Freguesia de Alcântara, Mauro Santos, explicou que os ocupantes do andar são estudantes e só um é que deverá precisar "de realojamento", uma vez que os restantes terão alternativas para pernoitar.

O morador de um prédio ao lado, Rui Hopffer, assistiu aos momentos iniciais do sinistro, quando chegava a casa de moto com o filho, reparando no intenso fumo que saía do último andar do edifício e em "bocados de madeira a cair" no toldo da cafetaria que existe no rés-do-chão.

A testemunha acrescentou que viu "pessoas a sair do prédio" e que uma mulher telefonou para os bombeiros, que lhe pareceu terem "chegado rápido" para combater as chamas.

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Uma pessoa "em pânico" foi transportada na viatura da PSP, contou ainda Rui Hopffer.

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