Incêndio destrói provas do caso Maëlys
Fogo nas instalações da Polícia de Grenoble destruiu 50 carros.
Um incêndio com origem em mão criminosa destruiu várias provas secundárias do desaparecimento da menina lusodescendente Maëlys de Araujo. O fogo deflagrou nas instalações da Polícia de Grenoble, em França, na noite de quarta para quinta-feira.
De acordo com o site France Soir, as chamas destruíram 50 carros, mas o Audi 3, que pertence ao principal suspeito, Nordahl Lelandais, e que tem o ADN da menina, ficou intacto.
Jean Yves Coquillat, o procurador da República encarregue do caso, relativizou o desaparecimento dos elementos. "É um número muito pequeno de provas e provas secundárias que não tinham grande interesse para a investigação", disse.
O veículo é a principal pista do rapto da menina e o único elemento que compromete Nordahl Lelandais que está em prisão preventiva. O ex-militar, de 34 anos, continua a negar todos os factos de que é acusado.
O fogo foi reinvidicado por um site anarquista que diz estar em "solidariedade com oito réus que estão a ser acusados de terem incendiado um carro da polícia e terem agredido dois agentes da durante uma manifestação".
Maëlys está desaparecida há quase um mês. A menina estava com os pais numa festa de casamento, na noite de 26 para 27 de agosto, na cidade francesa de Pont-de-Beauvoison, quando desapareceu misteriosamente.
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