Incêndio em Ponte de Lima combatido por oito meios aéreos. Fogo aproxima-se de casas

Chamas estão a ser combatido por 131 homens, apoiados por 39 viaturas.

16 de julho de 2020 às 11:32
Incêndio em Ponte de Lima combatido por oito meios aéreos. Fogo aproxima-se de casas Foto: CMTV
Incêndio em Ponte de Lima combatido por oito meios aéreos. Fogo aproxima-se de casas Foto: CMTV

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Oito meios aéreos estão a combater um incêndio que começou às 00h58, em Poiares, Ponte de Lima, e passou na manhã desta quinta-feira para Carvoeiro, em Viana do Castelo, disse a proteção civil.

No terreno estão 131 homens, apoiados por 39 viaturas. O fogo aproxima-se de casas. 

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O comandante dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima disse ter sido preparado um plano para a eventual evacuação de aldeias situadas no percurso das três frentes ativas do incêndio.

Em declarações à Lusa, o comandante Carlos Lima disse que as três frentes ativas do incêndio localizam-se nas freguesias de Poiares e Vitorino de Piães, no concelho de Ponte de Lima.

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Carlos Lima adiantou que o intenso calor que se faz sentir é o "principal obstáculo" ao trabalho dos bombeiros, notando que o plano de evacuação, feito em articulação com a GNR, está apenas planeado caso venha a ser necessário e não foi ainda implementado.

"Apesar de algum vento, o principal obstáculo são as altas temperaturas", explicou.

O responsável observou que o incêndio tinha, ao início da tarde, "três frentes ativas não dominadas" no concelho de Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo.

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Mais de uma centena de concelhos de 14 distritos de Portugal continental apresentam esta quinta-feiraum risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em risco máximo estão mais de 100 concelhos dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu, Aveiro, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro.

Na quarta-feira, fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse à Lusa que todos os distritos de Portugal continental estão em estado de alerta especial laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, devido ao elevado risco de incêndio rural.

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O estado de alerta especial laranja, que determina o reforço da monitorização e o grau de prontidão do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), significa que o grau de risco é elevado e que se está numa "situação de perigo, com condições para a ocorrência de fenómenos invulgares que podem causar danos a pessoas e bens, colocando em causa a sua segurança".

Segundo a ANEPC, estão previstos para os próximos dias uma subida gradual da temperatura máxima, noites tropicais, baixa humidade relativa do ar e vento fraco a moderado.

No aviso à população, a ANEPC recorda que, até 30 setembro, é proibido fazer queimas e queimadas, usar fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais, lançar balões de mecha acesa e foguetes e fogo-de-artifício.

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A Proteção Civil refere ainda que é proibido fumigar ou desinfestar apiários e usar motorroçadoras, corta-matos e destroçadores nos dias de risco máximo de incêndio.

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