Cinco bombeiros feridos em combate aos incêndios de Viseu
Incêndios estão ativos em Castro Daire e na localidade de Maeira de Baixo, perto de Sátão.
Dois incêndios deflagraram, esta tarde de sexta-feira, em Maeira de Baixo e Castro Daire, no distrito de Viseu. Cinco bombeiros ficaram feridos no combate aos fogos, dois por inalação de fumo e outros três por ferimentos ligeiros. As vítimas foram transportadas para o Hospital de Viseu.
O incêndio que deflagrou em Castro Daire está a aproximar-se de casas e das povoações. O vento dificulta o combate dos operacionais.
Também um carro da corporação de Bombeiros que combatiam o fogo, na tarde de esta sexta-feira, acabou por ser atingido pelas chamas.
Segundo o que o CM conseguiu apurar, o fogo estava a avançar de forma rápida para o concelho vizinho de Lamego, tendo já chegado à zona de Mazes, freguesia de Lazarim. O terreno coberto por chamas é de difícil acesso para o combate terrestre, daí a ajuda dos meios aéreos ser tão importante para travar a progressão do fogo.
As chamas já se encontram perto do parque eólico de Castro Daire.
Pelas 17h30 estavam no terreno mais de 490 operacionais, mais de 140 meios terrestres e sete aéreos.
O ano passado esta região também foi fustigada pelas chamas, também no mês de setembro. Este ano, as temperaturas encontram-se a cima dos 30 graus mas o vento é que constitui o grande inimigo dos bombeiros e no combate às chamas. É forte e inconstante que empurra as chamas para várias direções e dificulta as operações.
Já o incêndio em Maeira de Baixo estava a mobilizar, pelas 15h30, 252 operacionais e sete meios aéreos, segundo fonte da Proteção Civil.
"É um incêndio em mato e, até ao momento, não temos nenhuma aldeia ou localidade em perigo", disse à agência Lusa fonte do Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões da Proteção Civil.
O alerta aconteceu pelas 11h56 para a localidade de Maeira de Baixo, na União de Freguesias Barreiros e Cepões, no concelho de Viseu.
Pelas 15h25, combatiam o incêndio 252 operacionais, apoiados por 81 veículos e sete meios aéreos, segundo informação recolhida na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Em atualização.
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