Inspetor da PJ João de Sousa libertado
João de Sousa foi condenado a cinco anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e violação do segredo de funcionário.
João de Sousa, inspetor da Polícia Judiciária condenado a cinco anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e violação do segredo de funcionário, saiu esta tarde em liberdade condicional, do Estabelecimento Prisional de Évora, depois de cumpridos quatro anos, oito meses e 23 dias da pena. Estava preso desde 26 de março de 2014 e enfrenta agora os últimos nove meses em liberdade condiconal,
A decisão é do Tribunal de Execução de Penas de Évora, pelo juiz Bruno Guimarães, e teve a concordância do Ministério Público com pareceres também favoráveis da prisão de Évora e da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais. Todos referem o facto de João de Sousa nunca ter assumido o crime de corrupção, do qual se diz inocente - mas foram favoráveis à libertação. O ex-inspetor da PJ de Setúbal, recorde-se, foi associado a uma rede de fraude fiscal relacionada com o negócio do ouro.
Contactado pelo CM, João de Sousa disse apenas: "Vou agora avançar com o doutoramento sobre a aplicabilidade real do código de execução de penas na vida dos reclusos e auxiliar com a experiência que tenho dos dois lados das grades ao melhoramento da instituição Polícia Judiciária".
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