Golas distribuídas nas zonas em risco de incêndio são altamente sensíveis ao fogo
Teste mostra que qualquer chama, por mais pequena que seja, consegue destruir o tecido que deveria proteger as pessoas.
As golas distribuídas às populações em zonas de risco de incêndio são altamente sensíveis ao fogo e isso é fácil de provar. Qualquer chama, por mais pequena que seja, consegue destruir o tecido que deveria proteger as pessoas.
O perigo é maior porque ao mesmo tempo que arde pode pegar-se à pele. Vamos começar por ver o que acontece exatamente quando este tecido é colocado junto ao fogo.
A experiência não deixa margem para dúvidas. A gola para o povo fugir do fogo não aguenta nem cinco segundos perto de uma pequena chama, como por exemplo a deste isqueiro. O tecido desfaz-se facilmente e em contacto com uma pequena fagulha arde rapidamente e pode colar-se à pele. Os problemas e defeitos destas golas que nos custaram, a nós contribuintes, mais de cem mil euros não ficam por aqui.
O tecido das golas é visivelmente fino e a etiqueta não engana. Cem por cento poliéster e diz-se fabricada em Portugal. Estão de norte a sul do país e às populações onde foram distribuídas foi dito que se deve colocar no pescoço e depois tapar a boca e o nariz. Assim poderiam fugir de um incêndio e proteger-se do fumo. Mas afinal não é bem assim.
Mas o maior problema é mesmo a pouca ou nenhuma resistência ao fogo. É certo que a gola não serve para o combate às chamas mas quando um incêndio está por perto, durante a fuga, é muito provável que haja pequenas labaredas à nossa volta como se vê nas imagens que nos habituamos a observar na televisão.
E contra isso, este tecido, de nada serve.
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