"Dizia que a ia matar". Jovem encontra a mãe morta em casa no Algarve

Sónia Ribeiro, de 37 anos, foi encontrada com perfurações no corpo, mas terá sido morta por estrangulamento.

03 de maio de 2019 às 01:30
Sónia tinha 37 anos e dois filhos menores Foto: Direitos Reservados
José Santos foi ouvido pela PJ, por suspeitas de homicídio Foto: Direitos Reservados
Mulher assassinada em Vila Real de Santo António Foto: CMTV
Mulher assassinada em Vila Real de Santo António Foto: CMTV
Corpo foi retirado do local, já depois das 18h00 e levado para o Gabinete Médico- -Legal de Faro Foto: André Guerreiro
Mulher foi encontrada morta no apartamento onde vivia Foto: André Guerreiro

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Foi a filha mais velha de Sónia Ribeiro quem encontrou a mãe, morta, em casa, ao chegar da escola, pelas 11h30 desta quinta-feira. A jovem, de 16 anos, ainda pediu ajuda a vizinhos e comerciantes da rua de Montemor-o-Novo, em Vila Real de Santo António, mas já nada havia a fazer pela mulher, de 37 anos.

O cadáver apresentava pequenas perfurações, em torno do peito, e uma maior, próxima do coração. Mas as autoridades acreditam que Sónia Ribeiro foi morta por estrangulamento.

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As suspeitas dirigiram-se de imediato para José Santos, um ex-namorado da mulher que, segundo um irmão da vítima, a ameaçava com regularidade. "Vinha aqui todos os dias. Dizia que a ia matar", explicou o familiar.

As autoridades também acreditam que José Santos é o principal suspeito do crime. O homem acabou por chamar a GNR, depois dos familiares de Sónia o terem tentado agredir.

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Já na GNR confirmou o relacionamento com Sónia, mas garantiu que não tinha estado com ela nessa manhã. Alegou que tinha ido ver uma obra (trabalha em construção civil), depois esteve a meter gasolina no carro e diz até que foi mandado parar numa operação Stop, pelas 10h00.

As explicações, no entanto, não convenceram as autoridades e José Santos, conhecido como ‘Tarara’, foi levado para as instalações da PJ, em Faro, onde foi ouvido durante largas horas.

Segundo testemunhas, a mulher saiu de casa de manhã , pelas 07h30, para levar os filhos à escola (além da adolescente, tinha ainda um menino, mais novo, ambos fruto de uma relação anterior). Terá depois regressado a casa e nunca mais voltou a ser vista. Foi encontrada morta, pela filha.

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A PJ esteve ao longo da tarde a fazer peritagens no local do crime, com o corpo a ser retirado já depois das 18h00.

Redes sociais de vítima e homicida vistas à lupa

Colegas do homicida negam que Bárbara fosse perseguida por Ricardo Nunes e apontam os ‘likes’ deixados pela vítima em fotos divulgadas pelo próprio na rede social Facebook nos últimos meses.

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Ricardo continua internado, em coma induzido, no Hospital de Santa Maria.

Violência doméstica leva a 12 homicídios desde janeiro

Entre estes casos estão as mortes de avó e neta no Seixal, mortas por Pedro Henriques, que não aceitava a separação da mulher. Fora desta contabilidade estão as mortes de Bárbara Varella Cid e de uma prostituta em Santarém.

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PORMENORES 

Corpo sujeito a autópsia

O cadáver de Sónia foi levado para o Gabinete Médico-Legal de Faro para ser sujeito a autópsia, de forma a que seja determinada a causa da morte.

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Pai da menina desmaia

Depois de saber que a mãe estava morta, a filha que a encontrou ligou ao pai, que está emigrado em França. Ao saber a notícia, o homem desmaiou.

Família procurou vingança

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Os familiares de Sónia foram a Monte Gordo à procura de José Santos para se vingarem. Acabaram por lhe danificar o carro e tentaram agredi-lo.

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