Juízes aumentam crimes de homicídio a ex-fuzileiros pela morte do PSP Fábio Guerra

Tribunal considera que Vadym e Cláudio Coimbra cometeram um crime de homicídio qualificado e dois de homicídio tentado.

11 de maio de 2023 às 08:25
Vadym Hrynko
Cláudio Coimbra, ex-fuzileiro, prisão preventiva Foto: Direitos reservados
Fábio Guerra

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Foi com surpresa que os advogados receberam a informação da juíza: a sentença relativa à morte do agente da PSP Fábio Guerra (espancado aos 26 anos à porta de uma discoteca em Lisboa, em março de 2022) não era esta quarta-feira conhecida, porque o tribunal validava o Ministério Público: dois dos crimes pelos quais os arguidos - ex-fuzileiros Vadym Hrynko e Cláudio Coimbra - respondem devem ser agravados, passando as ofensas corporais a tentativa de homicídio. Acrescido do crime de homicídio consumado - no caso de Fábio Guerra -, os arguidos arriscam ser condenados à pena máxima, 25 anos, em cumulo jurídico.

Para os advogados de defesa, é um mau presságio. O advogado de Cláudio ainda argumentou nulidade e que não podia ser comunicada a alteração jurídica naquele momento. A juíza deu conta de que responderia àquela posição dia 29 de maio, nova data para a sentença ser lida.

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Também José Teixeira da Mota, advogado de Vadym, argumentou que o seu cliente devia ser libertado e invocou o excesso de prazo de preventiva. A juíza contrariou-o, lembrando que as penas abstratas superiores a 8 anos preveem prazos de preventiva mais elevados. O que neste caso significa mais quatro meses, até que a decisão de primeira instância transite em julgado (estão presos há 14 meses).

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