Julgada agressão no rugby

Cinco jovens de Cascais, entre eles dois familiares de uma magistrada do Ministério Público, foram acusados da tentativa de homicídio a murro, pontapé e usando um capacete de moto como arma. A vítima foi um jovem, agora com 19 anos, Francisco Carrelhas da Fonseca, e o motivo fútil: o grupo de Cascais tinha tido desavenças em discotecas com um amigo da vítima. O crime ocorreu em janeiro de 2014, em Cascais, no final de um jogo de rugby entre o Dramático e o Direito.

O grupo já havia causado distúrbios durante o jogo de sub-18. Mas as agressões que deixaram Francisco Carrelhas em estado crítico ocorreram já após o apito final e no exterior das instalações do Dramático de Cascais.

Os cinco agressores, entre os 18 e os 22 anos, são na maior parte de famílias de classe média- -alta de Cascais. Entre eles estão o filho e um sobrinho de uma procuradora da comarca de Cascais. Estes dois fizeram uma "espera" à vítima. Francisco e um amigo foram interpelados. Um dos agressores fez uma pergunta mas nem esperou pela resposta: deu de imediato um soco no ouvido de Francisco. O amigo conseguiu fugir, mas o jovem de Lisboa caiu no chão e foi alvo de repetidos pontapés e murros.

Um terceiro agressor chegou e atacou Francisco com um capacete de moto. Depois outros dois juntaram-se- -lhes nas agressões.

Já inconsciente, a vítima foi socorrida por duas amigas. Estas conseguiram fazer cessar o brutal espancamento, mas também sofreram agressões. Francisco sofreu um grave traumatismo craniano e esteve internado no hospital. A acusação foi concluída em setembro deste ano.