Justiça diz que agressão a GNR é “reação aceitável”
Resistiu à detenção, injuriou e agrediu GNR.
Uma procuradora do Ministério Público (MP) do Tribunal de Seia arquivou um processo em que um homem injuriou e agrediu um militar da GNR ao ser algemado sob detenção, alegando que a ação do visado “é a esperada para defesa da sua liberdade”. A vítima acabou por fraturar um dedo da mão esquerda e esteve quatro meses sem poder trabalhar.
A agressão aconteceu em novembro de 2023, quando um homem, de 40 anos, foi detetado a apanhar pinhas-mansas fora de época. Ao ser abordado pelos militares da GNR, o suspeito resistiu e injuriou: “O que vocês querem, seus filhos da ....” Quando estava a ser algemado, agrediu um militar e atirou-o ao chão, partindo-lhe um dedo e causando outras lesões.
O MP entendeu que “a oposição à imobilização mostra-se consentânea com a reação que se pode esperar da generalidade de cidadãos ao sentirem-se privados da sua liberdade”.
O agressor “reagiu de forma socialmente aceitável”, decidiu a procuradora, que determinou um pedido de desculpa à GNR e 80 horas de serviço comunitário.
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