Lancha 'voadora' que abalroou militares foi retirada da margem do Rio Guadiana
Embarcação foi levada para um armazém para ser analisada pela PJ. Funeral do cabo Pedro Silva marcado para sexta-feira.
A lancha 'voadora' que colidiu com uma embarcação da GNR, provocando a morte de um militar da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras, já foi retirada da margem do rio Guadiana, onde foi abandonada a arder. A embarcação foi levada para um armazém onde será alvo de perícias da Polícia Judiciária.
Apesar de ter ficado totalmente destruída pelo fogo, as autoridades esperam encontrar algum indício relevante que possa levar à identificação dos tripulantes da embarcação, que é semelhante às usadas por redes de narcotráfico.
Os dois suspeitos espanhóis que tinham sido intercetados pela GNR junto à ponte do Guadiana foram constituídos arguidos e libertados por falta de provas que os liguem ao abalroamento mortal do militar da GNR.
A GNR está a fazer uma verdadeira caça ao homem nos arredores da zona onde a embarcação foi abandonada, assim como nas estradas circundantes.
As buscas no rio foram suspensas e o funeral do cabo Pedro Silva foi marcado para sexta-feira, em Lagos.
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