Cabecilha de rede de tráfico estava armado quando foi detido
PJ apreendeu 169 quilos de cocaína dissimulados num contentor e no casco de um navio.
Os inspetores da Polícia Judiciária (PJ) envolvidos na investigação que desmantelou a rede de tráfico que importava droga do Brasil através do Porto de Leixões, em Matosinhos, foram ouvidos, esta segunda-feira, no julgamento que decorre no Tribunal de São João Novo, no Porto. Em tribunal os investigadores responderam a várias questões sobre as vigilâncias, as buscas e as detenções dos arguidos.
Um dos inspetores explicou que em fevereiro de 2024, quando o suspeito foi detido, Fábio ‘Freak’, alegado cabecilha do grupo, estava armado. No carro que estava a utilizar naquele dia tinha um revólver já municiado, um colete à prova de bala, um pirilampo e dezenas de munições. Em casa tinha outro revólver também municiado.
Segundo a acusação, o arguido estava em fuga desde outubro de 2023, altura em que a PJ do Porto apreendeu 91 quilos de cocaína dissimulados num contentor no Porto de Leixões. Esta operação policial seguiu-se a outra, realizada em maio de 2023, em que a PJ já tinha apreendido 78 quilos daquele produto estupefaciente dissimulados no casco de um navio no mesmo porto.
Entre os 14 arguidos estão estivadores do Porto de Leixões que terão participado no esquema criminoso a troco de dinheiro.
Fábio ‘Freak’ é o único que se encontra em prisão preventiva.
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