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"Nunca ajudei ninguém", diz arguido acusado de envolvimento na importação de droga vinda do Brasil

Diogo Santos ouvido esta segunda-feira no Tribunal de São João Novo, no Porto.

21 de outubro de 2025 às 13:37

Diogo Santos, um dos 14 arguidos acusados de terem estado envolvidos na rede criminosa que importava cocaína vinda do Brasil e que chegava ao porto de Leixões, negou qualquer envolvimento no esquema, esta segunda-feira no Tribunal de São João Novo, no Porto. "Nunca ajudei ninguém", garantiu o arguido. 

Segundo a acusação do Ministério Público, Diogo cedeu o seu barco para levar mergulhadores até ao navio que transportava o produto estupefaciente. Ao coletivo de juízes, o homem explicou que era amigo do alegado cabecilha da rede, Fábio Teixeira, conhecido como 'Freak', mas garantiu que nunca foi abordado para emprestar o barco à rede. "O meu barco não dá para fazer essas coisas", referiu Diogo garantindo também que a sua embarcação não tem capacidade para ir para alto-mar por não possuir sondas ou GPS. 

Ainda assim, na sala de audiência, o arguido revelou que a única pessoa que pediu o seu barco para a pesca foi Valquírio, o homem que foi morto a tiro há cerca de um mês , em Gondomar. Também nessa altura, Diogo disse ter recusado o pedido. 

Nesta sessão de julgamento começou ainda a ser ouvido o inspetor da PJ que liderou parte da investigação que permitiu apreender, no total, 169 quilos de cocaína dissimulados num contentor e no casco de uma embarcação. O homem descreveu as vigilâncias e apreensões efetuadas e relatou ainda que Fábio Teixeira foi identificado através do nome de utilizador no Encrochat, uma aplicação com serviços de encriptação habitualmente usada por redes criminosas. 

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