Mãe e filha agredidas por grupo no interior de casa onde residem em Vila Nova de Gaia

Caso ocorreu no passado dia 21 de junho, mas até ao momento não há detenções.

02 de julho de 2025 às 12:14
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Uma mulher, de 46 anos, e a filha, de 23, foram violentamente agredidas por um grupo de onze elementos, alguns deles residentes no Bairro do Cerco, no interior da casa onde residem na rua da Boa Nova, em Vila Nova de Gaia. O caso ocorreu pelas 20h20 do passado dia 21 de junho.

Ao que o CM apurou, na origem da agressão terão estado rusgas realizadas às celas de familiares dos agressores que estão na cadeia de Paços de Ferreira. Os suspeitos acreditavam que uma das vítimas teria denunciado os esquemas no estabelecimento prisional. Por isso, na noite de dia 21 de junho, dirigiram-se à casa. Segundo o relato de uma fonte, o grupo tocou em todas as campainhas do prédio para que alguém abrisse a porta da entrada. Depois subiram e bateram à porta do apartamento das duas mulheres.

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Foi a mais nova, de 23 anos, que abriu por acreditar ser uma vizinha, mas rapidamente foi agredida. Perante os gritos de socorro, a mãe, de 46 anos, veio em seu auxílio. As duas foram atingidas com murros, pontapés e ferradelas e ficaram inanimadas com vários hematomas no corpo.

Na habitação estava também outro filho da vítima mais velha que não foi agredido. O grupo acabou por fugir levando consigo dois telemóveis, que mais tarde, devolveram às vítimas através de conhecidos.

O CM sabe que a vítima, de 46 anos, terá um ex-companheiro preso no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira. A relação terminou há cerca de um mês. O homem seria amigo de outro recluso que estaria envolvido em alegados esquemas de tráfico de droga.

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As rusgas às celas, nomeadamente deste traficante condenado, ocorreram, em mais de uma ocasião, após visitas da vítima ao ex-companheiro. De acordo com fonte próximas da família agredida, a mulher nunca denunciou o que se passava na cadeia. Terá sido a companheira do recluso visado pelas buscas a liderar o grupo que agrediu mãe e filha. As duas foram transportadas para o hospital Eduardo Santos Silva e foi já na unidade hospitalar que a PSP tomou conta da ocorrência.

Os agentes foram depois à habitação para recolher registo fotográfico do sangue que ficou espalhado no apartamento.

A mulher, de 46 anos, esteve no Instituto de Medicina Legal do Porto no dia 23 de junho para que fossem vistos os ferimentos. A investigação prossegue, mas, para já, ainda ninguém foi detido. 

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