Máfia de Braga julgada ainda antes do verão

Processo da morte do empresário João Fernandes, há um ano, já tem juiz atribuído.

26 de março de 2017 às 03:47
Pedro Bourbon é um dos advogados suspeitos de participar no rapto e morte de João Paulo Fernandes Foto: CMTV
Bruxo da Aerosa é apontado como um dos principais elementos do grupo. Viu vários bens serem-lhe apreendidos Foto: CMTV
Tribunal de Instrução Criminal do Porto, João Paulo Fernandes, Adolfo, Braga, Pedro Bourbon, Manuel, bruxo Foto: CMTV
João Paulo Fernandes foi raptado junto a casa, em frente à filha de 9 anos Foto: Direitos Reservados
Manuel Bourbon é advogado e responde pelo homicídio do empresário João Paulo Fernandes Foto: CMTV
Adolfo Bourbon está em prisão preventiva e foi agora acusado pelo irmão durante a instrução Foto: CMTV

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O processo que tem Pedro Bourbon como principal arguido - onde se investiga a morte do empresário João Paulo Fernandes, em março do ano passado - já foi distribuído no Tribunal de S. João Novo, no Porto. Ainda não foi marcada a data do julgamento, mas tudo indica que o processo se inicie até ao mês de maio. Poderá ser conhecida a sentença antes das férias judiciais.

Enquanto o processo seguia para o julgamento, a Judiciária avançou com o arresto preventivo dos bens e do dinheiro das contas de Pedro Bourbon, de Hélder Moreira e de Emanuel Paulino (bruxo da Areosa). Já foi arrestado património avaliado em cerca de um milhão de euros, mas deverão ainda ser arrestados os prédios que pertenciam ao pai de João Paulo Fernandes e que terão passado para uma empresa controlada por Pedro Bourbon.

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Estão em causa, aí, cerca de dois milhões de euros - que poderão servir para pagar aos credores, após a falência do pai do empresário assassinado.

Recorde-se que o crime foi especialmente cruel. João Paulo foi raptado à frente da filha, então com oito anos - que agora pede um milhão de euros de indemnização. O empresário foi depois estrangulado e o corpo foi dissolvido em ácido sulfúrico.

A motivação do crime terá sido dinheiro. João Paulo queria reaver os bens do pai, que aquele tinha passado para as mãos do advogado. Diziam que tinham sido enganados pelo grupo mafioso.

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