MAI suspende reunião para discutir subsídio de risco após sindicato ameaçar abandonar negociação
Governante propôs um aumento de 190 euros no subsídio de risco, que está atualmente nos 100 euros, a partir de julho.
A ministra da Administração Interna (MAI), Margarida Blasco, apresentou, esta terça-feira, uma contraproposta do aumento do subsídio de risco que não agradou as forças de segurança. Na quarta ronda de negociações, a governante propôs um aumento de 190 euros no subsídio de risco, que está atualmente nos 100 euros, a partir de julho, com um acréscimo de 40 euros em janeiro do próximo ano.
A proposta fica aquém daquilo que os sindicatos da GNR e da PSP pretendem obter, que esperavam ter a partir do início do próximo ano ter o subsídio de risco na ordem dos 700 euros.
Margarida Blasco viu-se obrigada a pedir uma suspensão de meia hora da reunião, após o Sindicato Independente de Agentes de Polícia ter ameaçado abandonar a reunião.
Após a interrupção, o Governo propôs um aumento de 300 euros no suplemento de risco da PSP e GNR, valor que será pago de forma faseada até 2026, passando o suplemento dos atuais 100 para 400 euros.
Segundo a proposta, que está a ser apresentada pela ministra da Administração Interna aos sindicatos da PSP e associações da GNR, os 300 euros de aumento seriam pagos por três vezes, sendo 200 euros em julho e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano.
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