"Maior dispositivo de sempre” no combate aos fogos vai custar 92 milhões

Ministro da Defesa garante que os dois concursos em curso vão disponibilizar um total de 61 meios aéreos.

15 de fevereiro de 2019 às 08:53
Meios aéreos Foto: Agência Lusa
Oito meios aéreos combatem incêndio em Seia Foto: CMTV
Incêndio, Braga, Foto: CMTV
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Meio aéreo espanhol a combater incêndio em Portugal Foto: Lusa

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Os bombeiros ainda ameaçam não integrar este ano o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIR 2019), mas o Governo, através do ministro da Defesa, garantiu esta quinta-feira que no próximo verão Portugal terá "o maior dispositivo que alguma vez tivemos no combate aos fogos". Serão usados 61 aparelhos, mais cinco do que no ano passado.

João Gomes Cravinho, que falou na sede da NATO, em Bruxelas, referia-se apenas aos meios aéreos, que este ano estarão já sob gestão da Força Aérea Portuguesa.

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"Estão em curso dois concursos para meios aéreos" – um no valor de 80,22 milhões de euros e outro de 11,8 milhões – que dizem respeito a "serviços de disponibilização e locação dos meios aéreos que constituem o dispositivo aéreo complementar do DECIR de 2019 a 2022" e a "serviços de operação, gestão de aeronavegabilidade permanente e de manutenção de aeronaves AS350 B3 da frota do Estado", explicou o ministro.

Atualmente, já estão contratados 22 meios aéreos (desde 2018) e outros 35 estão agora em concurso.

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Há ainda quatro helicópteros ligeiros e seis Kamov, mas estes estão todos inoperacionais.

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Esta medida destina-se a todos os produtores que se dediquem à silvicultura e floresta. Segundo o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, a ideia "é dar um incentivo fiscal adicional".n

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