Mais de 2.600 operacionais e 23 meios aéreos combatiam fogos às 16h00

Segundo o IPMA, grande parte dos distritos de Bragança, Guarda e Castelo Branco, no interior centro, está esta sexta-feira em perigo máximo de incêndio rural.

01 de agosto de 2025 às 16:38
Bombeiros
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Mais de 2.600 operacionais, apoiados por 827 veículos e 23 meios aéreos, estavam esta sexta-feira, pelas 16:00, a combater incêndios rurais em Portugal continental, com destaque para as ocorrências em Moimenta da Beira, Vila Verde e Ponte da Barca.

Segundo a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 16:00 seis incêndios (considerados "ocorrências significativas") eram os mais preocupantes no continente: três fogos em curso, em Moimenta da Beira, Vila Verde e Ponte da Barca, e três outros em resolução, em Arouca, Carregal do Sal e Penafiel.

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Em Moimenta da Beira, no distrito de Viseu, o alerta para um fogo que lavra na freguesia de Paradinha e Nagosa foi dado esta sexta-feira às 13:43, encontrando-se este incêndio a ser combatido, àquela hora, por 118 operacionais, ajudados por 18 veículos e três meios aéreos.

Em Gomide, Vila Verde, no distrito de Braga, foi registado às 05:35 desta sexta-feira um incêndio em mato que estava a ser combatido por 101 operacionais, ajudados por 31 veículos e três meios aéreos.

Em curso estava ainda o fogo que deflagrou no sábado no Lindoso, em Ponte da Barca (Viana do Castelo), no Parque Natural Peneda-Gerês, e que mobilizava um total de 677 operacionais, apoiados por 223 veículos e 11 meios aéreos.

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Hoje ao final da manhã este fogo era considerado "estabilizado" pela Proteção Civil, tendo regressado às habitações cerca de 60 pessoas retiradas, por razões de segurança, na quinta-feira à noite das suas casas nas aldeias de Sobredo e Paradela.

Este fogo fez até hoje 20 feridos ligeiros, entre eles um civil, de acordo com a Proteção Civil, e alastrou ao concelho vizinho de Terras de Bouro, no distrito de Braga.

O fogo que deflagrou na segunda-feira em Canelas e Espiunca, em Arouca, no distrito de Aveiro, e que já passou entretanto para o concelho de Castelo de Paiva, tinha no combate 438 operacionais, ajudados por 156 veículos e um meio aéreo.

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Em Carregal do Sal (distrito de Viseu), um fogo em mato registado às 14:54 ocupava 50 elementos das forças de segurança e socorro e 15 viaturas, enquanto um outro, a lavrar desde terça-feira no concelho de Penafiel, no distrito do Porto, ocupava 197 operacionais e 60 veículos.

Desde segunda-feira, muitos incêndios rurais têm afetado o continente português, em especial as regiões Norte, Centro e Alentejo. As chamas obrigaram à evacuação de aldeias.

Entre bombeiros e civis, várias pessoas foram assistidas, sem registo de feridos graves. Não há também indicação de habitações destruídas, mas arderam áreas florestais, agrícolas e pecuárias, bem como anexos e similares.

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O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Paulo Simões Ribeiro, afirmou hoje que os meios de combate a incêndios são suficientes, embora não consigam, com tantos fogos, "estar em todo o lado ao mesmo tempo".

Grande parte dos distritos de Bragança, Guarda e Castelo Branco, no interior centro, está hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Esta previsão estende-se também ao sul do país, a seis concelhos do distrito de Faro: Portimão, Silves, Monchique, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira.

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De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões.

O IPMA colocou todos os distritos de Portugal continental, à exceção de Faro, sob aviso laranja entre as 09:00 e as 18:00 de domingo, devido à "persistência de valores muito elevados de temperatura máxima".

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