Mais turistas nos hotéis das Caldas da Rainha
Cidade recuperou atração turística do período áureo do termalismo, vencendo a quebra que ocorreu quando as termas fecharam.
Caldas da Rainha recuperaram a atração turística do período áureo do termalismo e quase triplicaram as dormidas em 6 anos, ultrapassando a quebra que se vinha verificando após a suspensão dos tratamentos termais. As unidades hoteleiras do concelho apostaram no turismo de eventos, alicerçado em iniciativas que atraem visitantes à região.
De acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), as Caldas da Rainha passaram de 59 651 dormidas em hotéis e pensões em 2010 para 160 988 em 2016, ultrapassando a Nazaré, que é um dos destinos da moda (154 157 dormidas em 2016).
Segundo o Bloom Consulting - Portugal City Brand Ranking, as Caldas da Rainha surgem em 11º numa lista de cem municípios do Centro com melhor capacidade de atração de visitas, em que se integram as dormidas.
Um estudo da Associação Empresarial das Caldas da Rainha e do Oeste destaca a aposta no "turismo dos eventos, que traz de propósito visitantes que acabam por voltar". A cidade "é a âncora de outros concelhos, como a Nazaré, Óbidos e Peniche, e complementa a sua oferta porque tem mais comércio, serviços e alojamento", disse o presidente da associação, Paulo Agostinho.
"Mais turismo passa por melhor formação" e "qualificação dos recursos humanos", sustentou Daniel Pinto, diretor da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, que está atenta às necessidades das unidades hoteleiras.
O presidente da autarquia, Tinta Ferreira, prevê "um aumento exponencial de turistas" nos próximos anos com a reabertura do hospital termal, o que vai motivar o investimento de 15 milhões de euros do grupo Visabeira na construção de um hotel de cinco estrelas, que deverá abrir no final de 2020.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt