“Melhor articulação entre forças da Proteção Civil”

Problema dos incêndios florestais discutido no auditório da Biblioteca Eduardo Lourenço.

10 de outubro de 2018 às 01:30
José Carlos Castro, José Massano Monteiro, Manuel Costa Alves, Sérgio Costa, Francisco José Viegas e Armando Esteves Pereira (da esquerda para a direita) integraram o penúltimo painel do ciclo de conferências ‘CM não Esquece!’ Foto: Edgar Martins
Armando Esteves Pereira e Francisco José Viegas na conferência ‘CM não Esquece!’ Foto: Edgar Martins
José Carlos Castro foi o moderador da conferência ‘CM não Esquece!’ Foto: Edgar Martins
Manuel Costa Alves na conferência ‘CM não Esquece!’ Foto: Edgar Martins
Sérgio Costa na conferência ‘CM não Esquece!’ Foto: Edgar Martins

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O verão já acabou, mas os fogos ainda não, pelo que a autarquia da Guarda recusa fazer já o balanço.

"No ano passado, tivemos um verão particularmente difícil no que toca a fogos florestais, mas o pior acabou por ocorrer a 15 de outubro, quando já ninguém esperava", recorda Sérgio Costa, vereador com o pelouro da Proteção Civil na Câmara da Guarda, cidade onde esta terça-feira se realizou a 14ª conferência do ciclo ‘CM não Esquece!’.

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Apesar da cautela, o autarca acredita que este ano correu melhor do que o ano passado. "Por um lado, porque o início do verão foi muito húmido, mas, sobretudo, devido à ação da GNR que percorreu todas as aldeias. Houve melhor articulação entre as forças de proteção civil", reforçou o vereador.

Sérgio Costa assegura que "a limpeza dos terrenos faz diferença na prevenção e no combate", e defende um maior financiamento do Estado aos municípios para poderem fazer ainda mais.

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José Massano Monteiro, professor universitário especialista em floresta, sugere uma "maior autonomia dos municípios e uma atuação concertada para atuar em questões de ordenamento do território".

Presente na iniciativa do CM, o meteorologista Manuel Costa Alves alertou para a "necessidade de os serviços de proteção civil estarem mais atentos às pessoas, já que nas vagas de calor se nota um aumento do número de mortos".

O escritor Francisco José Viegas sugeriu uma "aposta na educação das crianças para a floresta, para que no futuro sejam sensíveis à sua proteção e ao ordenamento do território".

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"É um problema demasiado grave"

"É um problema demasiado grave"

A partir das conferências ‘CM não Esquece’, que terminam na  segunda-feira em Oliveira do Hospital, será elaborado um documento com as conclusões das 15 edições para ser levado à Assembleia da República.

Armando Esteves Pereira, diretor-geral editorial-adjunto do CM e da CMTV, que na sua intervenção defendeu "um maior investimento no interior do País para fixar gente no território", entende que se trata de "um problema demasiado grave para não ser tido em conta pelo Parlamento".

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"Aquilo que aconteceu na Beira no ano passado faz doer a alma", referiu Armando Esteves Pereira.

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