Menino mordido por cão está fora de perigo
Leandro, de seis anos, recupera de operação à cabeça.
O menino de seis anos atacado quinta-feira por um cão de raça rafeiro alentejano, no monte do avô, em Colos, concelho de Odemira, está a recuperar dos graves ferimentos e estará livre de perigo, apurou o CM junto de fonte hospitalar. Leandro Romanito foi submetido a uma intervenção cirúrgica à cabeça e está internado no serviço de Cirurgia Pediátrica, no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, onde está também acompanhado por familiares.
O rafeiro alentejano, Tobias, que pertence ao avô do menino, está de quarentena no Canil Municipal de Odemira. Ana Raposo, veterinária da autarquia, vai avaliar o animal e averiguar como ocorreu a agressão. Só depois decidirá o que fazer com o cão. "Dentro de 15 dias tomarei uma decisão", diz a veterinária. O abate é uma das opções.
O ataque aconteceu pelas 19h30 de quinta-feira, no Monte da Alagoinha, quando o menor se encontrava na propriedade do avô. A criança estaria a brincar quando, por razões ainda desconhecidas, Tobias a atacou de forma brutal.
Leandro sofreu ferimentos bastante graves no crânio e na face e, depois de assistido no local, foi levado para o aeródromo de Ourique, de onde foi helitransportado para Lisboa. Para as operações de socorro foram mobilizados 17 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Odemira, GNR e INEM, apoiados por cinco viaturas e um helicóptero.
Segundo a GNR, o animal tinha todos os registos e vacinas em dia, apesar disso, acrescenta aquela força de segurança, quando um cão ataca uma pessoa, é considerado automaticamente como um cão perigoso e, por isso, tem de ser isolado".
Os Rafeiros do Alentejo são animais considerados calmos, equilibrados e fiéis. São utilizados, sobretudo, como cães de guarda.
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