Preventiva para militares da Força Aérea acusados de corrupção

Doze militares e quatro empresários foram acusados na "Operação Zeus".

05 de julho de 2017 às 17:53
Exercício Real Thaw 2017, na Base Aérea N.º11, em Beja Foto: Vítor Mota
Exercício Real Thaw 2017, na Base Aérea N.º11, em Beja Foto: Vítor Mota
Exercício Real Thaw 2017, na Base Aérea N.º11, em Beja Foto: Vítor Mota
Exercício Real Thaw 2017, na Base Aérea N.º11, em Beja Foto: Vítor Mota
Exercício Real Thaw 2017, na Base Aérea N.º11, em Beja Foto: Vítor Mota
Exercício Real Thaw 2017, na Base Aérea N.º11, em Beja Foto: Vítor Mota
Exercício Real Thaw 2017, na Base Aérea N.º11, em Beja Foto: Vítor Mota
Exercício Real Thaw 2017, na Base Aérea N.º11, em Beja Foto: Vítor Mota
Exercício Real Thaw 2017, na Base Aérea N.º11, em Beja Foto: Vítor Mota

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Os doze militares presos, entre os quais um major-general e outros seis oficiais de alta patente, foram interrogados esta quarta-feira à tarde, no Campus de Justiça de Lisboa. Ficaram em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Tomar.

Para além destes, também quatro empresários foram ouvidos hoje, suspeitos de um esquema de suborno que durava há vários anos.

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O esquema envolvia o setor de restauração, que fornece bens alimentares para cerca de 15 bases da Força Aérea, de norte e sul do país. Os suspeitos foram todos detidos no âmbito da "Operação Zeus" pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, em articulação com a 9.ª secção do DIAP de Lisboa e com a PJ Militar. 

 Em causa está a continuação da investigação que levou a outras seis detenções em novembro do ano passado, precisamente pelo mesmo esquema de sobrefaturação das compras de produtos alimentares para as bases aéreas - o que permitiu a esta rede de militares prejudicar o Estado, em proveito próprio, na ordem dos 10 milhões de euros.

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Nesta segunda operação foram detidos alguns dos mais altos responsáveis da FA - entre os quais o major general que entre outras altas responsabilidades teve a de comandar a Direção de Abastecimento e Transportes, em Alfragide, junto ao Estado Maior da FA.

Em comunicado, a PJ confirmou entretanto que em causa nesta operação "participaram 130 elementos da Polícia Judiciária e 10 Magistrados do Ministério Público, foram realizadas 36 buscas nas áreas dos distritos de Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Évora e Faro, das quais 31 domiciliárias e 5 não domiciliárias, tendo sido apreendidos documentos e material relacionado com a atividade criminosa em investigação".

A Judiciária detalha que os detidos são suspeitos dos crimes de "corrupção passiva e ativa para ato ilícito, abuso de poder e falsificação de documentos".

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