Militares revoltados com decisão judicial

GNR foi agredido por homem e três filhos à paulada.

01 de fevereiro de 2016 às 03:57
31-01-2016_23_01_35 10 braga militares.jpg Foto: CMTV
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Estão indignados e revoltados com a decisão judicial. Os militares da GNR de Riba d’Ave lamentam que o juiz do Tribunal de Vila Nova de Famalicão os tenha sujeitado a ter de conviver, todas as semanas, com os quatro homens - pai e três filhos - que na semana passada, em Delães, agrediram várias patrulhas à paulada e com vasos, ferindo três militares. Os quatro familiares estão obrigados a apresentar-se uma vez por semana no posto da GNR. No sábado, compareceram todos à mesma hora. Os guardas sentem-se intimidados.

"Entendemos que a decisão é provocatória para os militares. A medida podia ser a mesma, não é isso que está em questão. O que não compreendemos é que o posto escolhido tenha sido este, onde está um dos guardas que sofreram os ferimentos mais graves", disse ao CM um militar. O cabo, de 36 anos, que sofreu um ferimento profundo na cabeça e teve de ser suturado com sete pontos, ainda não regressou ao trabalho. Os colegas temem as reações dos quatro homens quando o militar voltar ao posto.

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As agressões aconteceram na madrugada de segunda-feira, dia 25, em Delães, depois de uma fuga à GNR. Os militares seguiram o fugitivo até casa e, quando se preparavam para o deter, foram surpreendidos pelos familiares, que os atacaram brutalmente com um pau e vasos. O fugitivo, Floriano Cardoso, de 25 anos, tinha saído da cadeia no sábado anterior, após ter cumprido pena por agressões violentas.

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