Ministério Público pede 22 prisões preventivas no processo das lanchas de droga

Procuradores querem os outros 12 arguidos com apresentações. Interrogatórios decorreram no tribunal de Santarém.

16 de julho de 2025 às 14:48
Operação 'Sonder-Rampa' foi realizada pela Unidade de Intervenção de Operações Especiais da GNR Foto: MIGUEL A. LOPES/LUSA
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O Ministério Público (MP) pediu, na manhã desta quarta-feira, a aplicação da medida de coação mais gravosa (prisão preventiva) a 22 dos 34 detidos na megaoperação da GNR que, na semana passada, desmantelou uma rede de produção e exportação de lanchas para tráfico de droga, gerida por espanhóis. Aos restantes 12 arguidos, o MP pediu a aplicação de apresentações bissemanais e trissemanais às autoridades policiais.

Recorde-se que os interrogatórios dos detidos começaram na sexta-feira da semana passada, com a identificação dos primeiros 32. Já nesta segunda-feira, outros dois arguidos, que não foram detidos durante as dezenas de buscas feitas pela Unidade de Intervenção da GNR, entregaram-se no tribunal de Santarém.

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O CM sabe que, dos 34 arguidos, apenas oito (cinco espanhóis e três portugueses) prestaram declarações ao juiz de instrução criminal. A tarde desta quarta-feira vai ser dedicada à realização das promoções das defesas e do MP.

Há ainda a possibilidade de as medidas de coação serem conhecidas na tarde desta quarta-feira. 

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