Joe Berardo e advogado pagam cauções milionárias para ficarem em liberdade

Empresário está proibido de contactar com André Luíz Gomes e com a família. Tem cinco dias para entregar o passaporte e está impedido de sair do País.

02 de julho de 2021 às 13:31
José Berardo, empresário madeirense conhecido pela sua coleção de arte moderna Foto: NUNO VEIGA/LUSA
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O juiz Carlos Alexandre decidiu esta sexta-feira que Joe Berardo tem de pagar uma caução de cinco milhões de euros para ficar em liberdade por fraude à Caixa Geral de Depósitos. 

O advogado André Luiz Gomes, também arguido no processo, tem de pagar um milhão de euros e está impedido de contactar com Berardo. 

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Durante a audiência no tribunal, o Ministério Público já tinha pedido que essa fosse a medida de coação. O madeirense tem agora 20 dias para pagar o valor e está proibido de saír do País. Tem cinco dias para entregar o passaporte.

Joe Berardo e o advogado André Luiz Gomes foram presentes ao Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, esta quinta-feira, mas o empresário não falou ao juiz Carlos Alexandre.

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O empresário passou já três noite na cadeia anexa à Polícia Judiciária.

Além de Berardo e de Luiz Gomes, foram constituídos arguidos, no âmbito do processo, Renato Berardo, filho de Joe Berardo, e Carlos Santos Ferreira, ex-presidente da CGD entre 2005 e final de 2008. Está também a ser investigada Sofia Catarino, colaboradora de André Luiz Gomes no escritório de advogados. No rol de arguidos, existem também várias entidades do grupo Berardo: entre elas, estarão a Fundação José Berardo e a Metalgest, que receberam créditos elevados da CGD, BCP e BES, e a Associação Coleção Berardo (ACB), dona das obras de arte.

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