Ministério Público quer levar mais culpados a julgamento pela derrocada em Borba
Cinco pessoas morreram vítimas da derrocada na pedreira.
O Ministério Público insiste em levar a julgamento o antigo diretor regional de Economia do Alentejo, João Jesus, e Maria João Figueira, funcionária da Direção-Geral de Energia e Geologia, pela derrocada da EM255, em Borba, que causou cinco mortes, tendo por isso apresentado recurso do despacho de instrução.
O despacho de pronúncia do juiz de instrução Marcos Ramos deixa de fora estes dois arguidos, que o Ministério Público tinha acusado de dois crimes de homicídio por omissão.
A tragédia ocorreu em novembro de 2018, quando um troço de 100 metros da EM255, entre Borba e Vila Viçosa, colapsou, devido ao deslizamento de um grande volume de rochas, blocos de mármore e terra para o interior de pedreiras. As vítimas são dois operários de uma pedreira e três ocupantes de duas viaturas que iam na estrada.
Em junho, o juiz de instrução decidiu pronunciar, por crimes de homicídio por omissão, entre outros, o presidente e o vice-presidente da Câmara de Borba, dois funcionários da Direção-Geral de Energia e Geologia, a empresa ALA de Almeida Lda e o seu diretor técnico.
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