Monstro de Beja matou com catana "por ser silenciosa"
A procuradora do Ministério Público de Beja Maria José Martinho, que ouviu a confissão de Francisco Esperança, o homem que matou a mulher, filha e neta antes de cometer suicídio no Estabelecimento Prisional de Lisboa, disse esta quarta-feira, em entrevista à RTP, que o triplo homicida lhe explicou que matou a família com uma catana porque "era uma arma silenciosa".
Ainda segundo Maria José Martinho, Francisco Esperança disse que pretendia poupar a família aos problemas financeiros que enfrentavam e descreveu como "um acto de cobardia" a sua incapacidade de se suicidar depois da matar a mulher, a filha e a neta.
Segundo a procuradora, a transferência de Beja para o Estabelecimento Prisional de Lisboa, onde o sexagenário se enforcou na cela, foi motivada pela reacção dos outros presos. "Aqui em Beja seria difícil assegurar a segurança dele", disse à RTP.
Maria José Martinho admitiu que o suicídio de Francisco Esperança não era expectável, mas também não a surpreendeu.
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