Mortes nos Comandos sem arguidos militares

Curso perdeu mais 18 elementos.

26 de setembro de 2016 às 22:35
Dylan Silva, Ponte de Lima, Alcochete, Hugo Abreu, Hospital Curry Cabral, Lisboa Foto: Direitos Reservados
Dylan Silva, Ponte de Lima, Alcochete, Hugo Abreu, Hospital Curry Cabral, Lisboa Foto: Facebook
Dylan Silva, Ponte de Lima, Alcochete, Hugo Abreu, Hospital Curry Cabral, Lisboa Foto: Facebook
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O Exército anunciou na noite desta segunda-feira que, por não ter sido constituído arguido qualquer militar, "não existe fundamento para a suspensão de funções" dos instrutores dos dois militares que morreram no 127.º curso de Comandos.

Hugo Abreu e Dylan Silva integravam o grupo de 67 militares que prestavam provas em Alcochete. Para além dos 17 elementos que desistiram até 15 de setembro, após a morte dos colegas, outros nove abandonaram o curso. Mais nove foram eliminados, levando o grupo a reduzir-se a menos de metade, com 30 militares a prosseguirem.

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Para os processos de averiguações, em fase de instrução, o Exército revelou ainda que já solicitou ao INEM e aos hospitais do Barreiro e Curry Cabral, em Lisboa, o envio dos relatórios sobre a assistência prestada aos militares.

Foram também solicitados os relatórios das autópsias de Hugo Abreu e de Dylan Silva, ambos com 20 anos.

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Exército pede a INEM e hospitais relatórios de assistência a militares mortos

O Exército referiu esta segunda-feira que pediu ao INEM e aos hospitais do Barreiro e Curry Cabral os relatórios da assistência prestada aos dois militares que morreram nos Comandos e vai solicitar também os relatórios das autópsias.

Dois militares morreram na sequência do treino do 127.º Curso de Comandos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, que decorreu no dia 04 de setembro, e vários outros receberam assistência hospitalar, no total, segundo o Exército, depois de vários pedidos de desistência e eliminações, permanecem no Curso de Comandos 30 dos 67 formandos iniciais.

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Em comunicado, o Exército refere que os relatórios são "indispensáveis à continuidade das diligências da instrução", que pretendem "apurar com rigor e transparência, as circunstâncias em que ocorreram as morte dos dois militares e a eventual existência de indícios de responsabilidade disciplinar imputável a qualquer militar".

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