MP aceita que Bruno de Carvalho e Mustafá continuem em liberdade
Na acusação, a procuradora defende a manutenção da prisão preventiva para os 38 detidos, excluindo seis arguidos.
O despacho de acusação do Ministério Público sobre o caso da invasão da Academia de Alcochete revela que Cândida Vilar, a procuradora que lidera a investigação não pretende recorrer da decisão do juiz de instrução do Tribunal do Barreiro, Carlos Delca, de manter em liberdade Bruno de Carvalho e Mustafá, cabecilha da Juve Leo.
A magistrada defende a manutenção da prisão preventiva para os 38 arguidos que já estão detidos, deixando de fora seis nomes.
"Relativamente aos arguidos Tiago Rodrigues, Samuel Teixeira, Tomás Fernandes, Guilherme Oliveira, Nuno Mendes e Bruno de Carvalho promovo que aguardem os ulteriores termos do processo na situação em que se encontram", pode ler-se no documento a que o CM teve acesso
Lembre-se que Bruno de Carvalho é acusado de 98 crimes e Mustafá de 99.
Esta quinta-feira, o juiz Carlos Delca considerou não haver indícios suficientes para justificar a aplicação de prisão preventiva ao ex-presidente do Sporting e ao chefe da calaque, fixando-lhes a medida de apresentações diárias às autoridades e uma caução de 70 mil euros.
A procuradora diz que os 38 detidos serão notificados pessoalmente da acusação. "Os arguidos presos preventivamente, deverão ser notificados pessoalmente, com a coadjuvação dos militares da GNR, os quais sempre praticaram atos deste tipo neste processo, face ao elevado número de arguidos e estabelecimentos prisionais onde se encontram", escreve Candida Vilar.
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