MP acusa homem que invadiu Câmara de Torres Vedras e atacou quatro funcionários
Suspeito terá ido ao edifício municipal exigir explicações por não ter sido renovado o contrato de trabalho a um filho.
O Ministério Público (MP) acusou o homem que no dia 28 de outubro invadiu a Câmara de Torres Vedras e feriu quatro funcionários, com um instrumento agrícola de lâmina, da prática de crimes de introdução em lugar vedado ao público, de ofensa à integridade física qualificada, de ameaça agravada, de injúria agravada, de dano, de furto e de detenção de arma proibida.
Em nota publicada no site da Procuradoria da República da Comarca de Lisboa Norte, esta quinta-feira, o homem por padecer de doença do foro psiquiátrico, com vista à aplicação de medida de segurança, estando o arguido sujeito à medida cautelar de privação da liberdade, em regime de internamento preventivo.
O homem, professor de português, terá ido ao edifício municipal exigir explicações por não ter sido renovado o contrato de trabalho a um filho. Sacou da ferramenta e atingiu os funcionários, que sofreram ferimentos ligeiros. Dois deles apresentaram queixa, um terceiro viu o processo avançar por ordem do Ministério Público e o quarto ainda não formalizou a queixa, tendo um prazo de seis meses.
Nos momentos seguintes a fugir de Torres Vedras, o homem foi visto a ameaçar funcionários de um estabelecimento em Ferrel, Peniche, e mais tarde em Santa Cruz.
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