Mulheres vão servir nos submarinos

Especialização vai ser aberta em outubro, pela primeira vez, a militares do sexo feminino.

07 de março de 2017 às 01:30
2017-03-07_22_51.26 submarinos1.jpg Foto: CMTV
2017-03-07_22_54.44 Diana Martins Azevedo Mariline alves.jpg Foto: Mariline Alves
2017-03-07_22_53.48 Noemie Freire mariline alves.jpg Foto: Mariline Alves
mulheres, marinha, submarinos Foto: Mariline Alves
mulheres, marinha, submarinos Foto: Mariline Alves

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A Marinha vai abrir as escotilhas dos seus dois submarinos a militares do sexo feminino. É a primeira vez que Portugal vai ter mulheres submarinistas, arma com que conta desde 1913. E já há candidatas ao primeiro curso da especialização, em outubro, que incluirá marinheiras.

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Diana Azevedo, 26 anos e imediato do hidrográfico Andrómeda, e Noémie Freire, 29 e auxiliar de navegação da fragata ‘Bartolomeu Dias’, são duas mulheres que fazem a vida embarcadas com homens no mar. E querem servir nos submarinos.

"Ser mulher na Marinha é igual a ser homem. Há sã convivência", assegura ao CM Diana Azevedo, militar desde 2009. "Temos muito respeito uns pelos outros, não há piropos. O que fazemos na superfície também o conseguiremos fazer nos submarinos", conta Noémie Freire, na Marinha desde 2007.

Marcos Perestrello, secretário de Estado da Defesa, que anunciará amanhã, Dia Internacional da Mulher, a abertura da especialização a mulheres, explica ao CM que "os antigos submarinos não tinham condições físicas que facilitassem o convívio a bordo, em termos de camas e instalações sanitárias".

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Com o ‘Tridente’ (atualmente na primeira grande reparação de 15 meses na Alemanha) e o ‘Arpão’, "cada marinheiro tem a sua cama", terminando com o regime de ‘cama quente’ - a mesma servia vários militares.

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