"Não houve nenhum favorecimento": Carlos Carreiras garante que avaliação de terreno foi dentro do valor de mercado
Polícia Judiciária realizou, esta quarta-feira, buscas na Câmara de Cascais.
O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, um dos visados nas investigações da Polícia Judiciária à autarquia de Cascais, esta quarta-feira, garante que a avaliação de terreno pelo preço de 312 mil euros estava dentro do valor de mercado, afirmando que "não houve nenhum favorecimento".
Carreiras afirmou que a denúncia não está fundamentada e aludiu para o facto de haver muitos casos de denúncias que foram arquivados. "Não é o primeiro caso que foi denunciado e não fundamentado. E foram todos arquivados", disse o atual autarca.
A Polícia Judiciária realizou, esta quarta-feira, buscas à Câmara de Cascais devido a uma queixa contra o atual autarca de Cascais, o antigo vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz e o vereador Nuno Piteira, que será o cabeça de lista do PSD nas próxima autárquicas.
A queixa-crime está relacionada com a venda por parte da autarquia, em 2020, de um lote de terreno com 823,31 metros quadrados, na Estrada Marginal, pelo preço de 312 mil euros para a construção de um hotel de luxo da cadeia norte-americana Hilton.
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