Novos helicópteros Kamov a chegar a Portugal

Três meios aéreos pesados para combate a fogos.

02 de julho de 2018 às 08:35
Os novos Kamov vêm da Bulgária e vão ser usados no combate aos fogos Foto: Rui Miguel Pedrosa
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Estado denuncia contrato com Everjets e mobiliza diferentes meios aéreos Foto: CMTV

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OGoverno e a Heliportugal assinam esta segunda-feira o contrato para aquisição de mais meios aéreos de combate aos fogos. O Ministério da Administração Interna (MAI) contratou a esta empresa, através de ajuste direto, o aluguer de três novos helicópteros pesados Kamov, de combate a fogos.

As aeronaves vão substituir os helicópteros que eram explorados pela Everjets – também Kamov mas que estão todos inoperacionais, situação que levou o ministério a romper o contrato de exploração.

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Segundo fonte da Proteção Civil disse ao CM, os três novos Kamov vão ficar em Portugal pelo menos até outubro ou novembro, estacionados na base de Ponte de Sor. Junto com as aeronaves virão as respetivas tripulações de pilotagem e mecânica. São russos e não falam português. A Heliportugal foi buscar os helicópteros à Bulgária.

As aeronaves estavam empenhadas em missões de busca e salvamento neste país da Europa de Leste, mas em Portugal vão estar apenas adstritos ao combate a incêndios. Para o efeito, irão ser ‘despidos’ de todo o material desnecessário, chegando ao Portugal bastante mais leves.

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Mais meios de combate aos fogos até 30 de setembro    

De acordo com o dispositivo especial de combate a incêndios rurais, até 30 de setembro vão estar operacionais 10 767 elementos, 2463 veículos e 55 meios aéreos. Em relação ao ano passado, há mais mil homens e mais sete aeronaves.

PORMENORES

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Antigos estacionados

Os helicópteros Kamov explorados pela Everjets estão selados na base da Autoridade Nacional da Proteção Civil, situada em Ponte de Sor.

Todos inoperacionais

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Os 6 Kamov estão inoperacionais: um teve um acidente, dois têm avarias graves e três estão a ser alvo de manutenção.

Everjets acusa

A Everjets, que explora os meios aéreos do Estado, afirma que estão a ser contratadas aeronaves com o dinheiro que iria indemnizar a empresa.

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