O jantar entre irmãos que não chegou a acontecer: físico Nuno Loureiro tinha viagem marcada para Madrid
Português ia participar numa palestra na capital espanhola. Um dia antes de sair dos EUA foi morto à porta de casa.
O físico português, Nuno Loureiro, morto na passada segunda-feira à porta de casa em Brookline, Massachusetts, nos EUA, por Cláudio Valente, também português de 48 anos, tinha viagem marcada para Madrid no dia seguinte ao seu próprio homicídio.
O CM sabe que Nuno Loureiro tinha combinado jantar com o irmão na capital espanhola na terça-feira, onde marcaria também presença numa palestra. Os dois irmãos já não se viam há algum tempo e iam estar juntos antes do período de férias da época festiva do Natal que seria passado em Viseu, de onde Nuno Loureiro era natural.
O físico português, de 47 anos, que dirigia o laboratório no MIT, foi baleado por Cláudio Valente, também suspeito do tiroteio na Universidade de Brown que matou duas pessoas e feriu outras nove.
Cláudio e Nuno frequentaram a mesma instituição de ensino superior na década de 1900 - o Instituto Superior Técnico de Lisboa.
O suspeito destes dois crimes foi encontrado esta quinta-feira morto com ferimento de bala autoinfligido pelas autoridades norte-americanas num armazém em Salem, New Hampshire, onde se terá escondido após o homicídio do 'rival' português. Segundo os resultados da autópsia, Cláudio Valente estava morto há dois dias quando o corpo foi encontrado. Junto ao cadáver do português, natural de Torres Novas, estava um mochila com duas armas de fogo.
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