“O socorro não está garantido no País”

Especialistas alertam para falta de meios humanos em alguns concelhos do Norte e Centro.

07 de junho de 2018 às 01:30
Cátia Nobre moderou debate entre Duarte Caldeira, Basílio Horta, José Medeiros e Armando Esteves Pereira Foto: Duarte Roriz
Cátia Nobre moderou debate entre Duarte Caldeira, Basílio Horta, José Medeiros e Armando Esteves Pereira Foto: Duarte Roriz
Basílio Horta e José Medeiros Foto: Duarte Roriz
Cátia Nobre moderou debate entre Duarte Caldeira, Basílio Horta, José Medeiros e Armando Esteves Pereira Foto: Duarte Roriz
Cátia Nobre moderou debate entre Duarte Caldeira, Basílio Horta, José Medeiros e Armando Esteves Pereira Foto: Duarte Roriz
Cátia Nobre moderou debate entre Duarte Caldeira, Basílio Horta, José Medeiros e Armando Esteves Pereira Foto: Duarte Roriz
Cátia Nobre moderou debate entre Duarte Caldeira, Basílio Horta, José Medeiros e Armando Esteves Pereira Foto: Duarte Roriz

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"O dinheiro gasto nos bombeiros não é despesa, é investimento. E quando um Estado não consegue dar segurança às suas populações não consegue nada". Este foi um dos alertas deixado esta quarta-feira pelo presidente da câmara de Sintra na conferência ‘CM não Esquece!’, no Centro Cultural Olga Cadaval.

Basílio Horta apontou falhas ao Governo no que diz respeito à profissionalização dos bombeiros e à falta de equipamentos de proteção individuais. "Precisamos de mais 70 profissionais, com urgência. Talvez o Governo nos oiça através do CM uma vez que por escrito não o fez", apontou.

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Duarte Caldeira, presidente do Centro de Estudos e Intervenção e Proteção Civil, afirmou que "nos 33 concelhos do Centro e Norte" que visitou nos últimos meses foi possível constatar que "o socorro não está garantido em alguns". "É preciso alterar a matriz do socorro em Portugal. Os agentes locais não podem ser ignorados por quem toma decisões no Terreiro do Paço", afirmou.

Já o ex-secretário de Estado da Proteção Civil José Medeiros, atualmente deputado, apontou a "perda brutal de bombeiros no último ano" e propôs que a organização dos corpos de bombeiros deveria ser "semelhante a uma unidade militar".

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O debate ficou marcado pelo alerta de António Gualdino, presidente dos bombeiros de Belas, sobre a falta de efetivos. "Há quartéis vazios, com veículos disponíveis mas sem ninguém."

Joaquim Leonardo, comandante dos bombeiros de Algueirão acrescentou que os meios previstos para este ano "só existem no papel". Há 1027 que não são reais", acusou.

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