Operação Sem Rosto: Seis suspeitos da claque No Name Boys ficam em prisão preventiva

Em causa crimes de violência contra adversários, nomeadamente adeptos do Sporting, e tentativa de homicídio.

26 de junho de 2020 às 20:11
Claque 'No Name Boys' Foto: José Reis
PSP apreendeu dezenas de artigos relacionados com os ataques aos rivais e às casas de jogadores do Benfica Foto: Pedro Simões
Sete detidos em operação da PSP que visa elementos da claque benfiquista 'No Name Boys'
Usavam superioridade numérica para concretizar ataques violentos contra elementos de claques de outros clubes Foto: DR
Jovem da Juve Leo esfaqueado por elementos dos No Name Boys em guerra de claques

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Seis dos sete detidos da claque No Name Boys, no âmbito da Operação Sem Rosto, que decorreu esta quinta-feira, ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva, enquanto aguardam julgamento.

Os seis arguidos foram presentes na tarde de hoje a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, que decretou a medida de coação mais gravosa para todos, com idades entre 22 e 33 anos e indiciados por um crime de homicídio na forma tentada, por dois crimes de roubo, por vários crimes de agressão e por situações de dano e de furto.

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No comunicado, a PSP explicou que decorreram várias diligências processuais e investigatórias, nomeadamente, buscas domiciliárias e não domiciliárias, bem como o cumprimento de vários mandados de detenção fora de flagrante delito, emitidos por autoridade judiciária. 

"Ao longo de aproximadamente um ano, foram investigados vários crimes, entre eles, roubos, ofensas à integridade física qualificadas, danos e homicídio na forma tentada, praticados por um grupo de indivíduos pertencentes à claque 'No Name Boys', refere a PSP.

O CM explica esta sexta-feira o esquema usado pelos membros da claque para acederem a informações do clube rival, incluindo dados privados sobre comentadores afetos ao Sporting.

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