Pais assistem a queda fatal de ultraleve
Acidente fez dois mortos e está a ser investigado.
O voo, de poucos minutos, estava a terminar, e o ultraleve iniciava a manobra de aterragem quando se despenhou na pista de Valdonas, em Tomar. O estrondo chamou a atenção dos muitos sócios do aeródromo que ali se encontravam a ultimar os preparativos para acolher o 13º Encontro Aéreo dos Templários. Foi em choque que assistiram à tragédia. No interior da aeronave, seguiam o piloto, Miguel Marques, 41 anos, e o passageiro, Telmo Ferreira, de 29. Ficaram encarcerados e foram retirados do aparelho já sem vida. As duas mortes elevam para oito o número de vítimas, desde o início do ano, em acidentes com ultraleves. Foi o segundo acidente deste ano no aeródromo de Tomar.
Miguel Marques, residente em Atalaia, Barquinha, era um piloto experiente. Esta era a sua terceira aeronave. Telmo Ferreira era filho de um sócio do aeródromo. O pai e a mãe do jovem estavam no local no momento do acidente.
As causas do acidente, que ocorreu perto das 10h00, estão a ser investigadas pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA). Não havia vento e as condições atmosféricas eram boas para o voo.
João Godinho, responsável pela segurança do aeródromo de Tomar, sublinha que a maioria destes acidentes acontece por falha humana. "Por vezes, há demasiada confiança e basta um pequeno erro. É tudo muito rápido e não há tempo para correção", afirma.
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