Falta de investigadores levou a ausência de relatórios.
O aumento do número de mortos e acidentes com ultraleves registados este ano (já com 8 vítimas mortais, contra 2 mortos de 2014) levaram o GPIAA - Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves – a alertar: os pilotos têm de ter maiores preocupações de segurança. É mesmo recordada, na investigação a um acidente com dois mortos em abril de 2014, em Évora, a proibição das manobras acrobáticas com ultraleves.
Segundo explicou ao CM Álvaro Neves, diretor do GPIAA, o aumento do número de acidentes e mortos está ligado ao facto de ter estado "14 meses sem investigadores. Perdeu-se o trabalho de continuidade, já que se esteve muito tempo sem produzir os relatórios fundamentais para a prevenção" Recebeu dois investigadores em agosto de 2014 e aguarda dois desde dezembro. "Com esta incerteza no governo não sei quando possam chegar...", lamenta.
80% das vítimas mortais em ultraleves são por erros humanos. "Implementam as próprias regras e temos de fazê-los adotar uma atitude diferente e mais segura", afirma Álvaro Neves.
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