“Parem de tratar as mulheres como jarros que se partem”
Francisca de Magalhães Barros, vítima de violência doméstica, expôs mais quatro quadros na galeria de arte do Casino Estoril.
A pintora Francisca de Magalhães Barros, 27 anos, vítima de violência doméstica e ativista do combate ao flagelo, expôs mais quatro quadros na galeria de arte do Casino Estoril, a que chamou ‘Mulheres: As flores de Lisboa’, numa altura em que já foram mortas três mulheres em apenas três semanas do ano.
"Enquanto o direito mais básico de uma mulher não for respeitado – a liberdade –, a minha luta continuará para promover a proteção de todas as vítimas".
"Nestas obras usei flores tipicamente portuguesas, como o girassol, a margarida e o lírio. Tentei dar à natureza e ao relevo da cor grande importância, para demonstrar a força e a beleza das mulheres. É altura de parar de tratá-las como jarros, facilmente partidos, e tratá-las como as flores na sua plena inserção na natureza", diz.
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