Paulo Lourenço assume "total inocência" no caso da venda da sede da Federação Portuguesa de Futebol

No seguimento da investigação da Operação "Mais Valia", foram feitas 20 buscas na terça-feira.

26 de março de 2025 às 10:28
Paulo Lourenço, secretário da FPF Foto: Direitos Reservados
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Paulo Lourenço, ex-secretário da Federação Portuguesa de Futebol, declarou a sua "total inocência", após vir a público que tinha sido constituído arguido, juntamente com um empresário, por suspeitas de corrupção, na Operação "Mais Valia" da Polícia Judiciária. O CM noticiou, na terça-feira, que o antigo dirigente é suspeito de ter recebido comissões com a venda da antiga sede da FPF, no centro de Lisboa, por mais de 11 milhões de euros.

"Não tenho nada a esconder. Colaborei desde o primeiro momento com as autoridades, prestei todos os esclarecimentos que me foram solicitados e continuarei a fazê-lo sempre que necessário", escreve no comunicado divulgado esta quarta-feira.

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O ex-secretário reforça que não teve influência na decisão da venda do imóvel e que não obteve qualquer benefício com o negócio. "Não posso aceitar que a minha honra e reputação sejam postas em causa por suspeitas infundadas", afirma Paulo Lourenço.

No seguimento da investigação, foram feitas 20 buscas na terça-feira, para dar cumprimento a mandados de busca e apreensão em domicílios, instituição bancária, estabelecimentos e sociedades de advogados, nos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém. De acordo com o despacho a que a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público deu autorização para a apreensão de computadores, telemóveis e outros suportes informáticos relevantes.

O Diretor Nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, garantiu que Fernando Gomes e o antigo diretor-geral Tiago Craveiro "não estão visados na investigação".

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