Penas pesadas para grupo que assaltava residências durante funerais
Dois homens foram condenados a 13 e 10 anos e uma mulher a sete.
O Tribunal de Portimão condenou esta quinta-feira a penas pesadas um grupo que se dedicava a furtar residências, por toda a região, aproveitando o momento em que decorriam os funerais de familiares e amigos das vítimas.
Um dos arguidos, considerado o líder do grupo, foi condenado a 13 anos de prisão efetiva, e um cúmplice, um jovem de 19, a 10 anos. Já uma mulher, de 40, foi condenada a sete anos de prisão. Outros dois ladrões, uma mulher de 20 e um homem de 42, foram condenados a penas de três anos de prisão, suspensas na sua execução. A jovem fica em regime de prova e o outro arguido terá de pagar uma indemnização de 1220 euros a um demandante.
Os três principais arguidos também terão de pagar uma indemnização de cerca de três mil euros a um lesado. As penas foram obtidas por cúmulo jurídico. Um sexto arguido, de 48 anos, foi condenado por recetação a um ano de prisão, com pena suspensa. Mas terá de pagar mil euros a uma instituição de solidariedade local.
Os furtos ocorreram entre setembro de 2017 e maio de 2018, altura em que o grupo foi desmantelado pela GNR de Portimão, quando os três principais arguidos assaltavam a moradia de um estrangeiro, em Benagil, Lagoa.
O tribunal deu como provado que os arguidos agiram em coautoria e planearam os crimes. Consultavam obituários afixados em igrejas, funerárias e morgues, de onde retiravam dados como a morada e as datas dos funerais para escolher os alvos.
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