PJ detém militante 'orgulhosamente racista' após denúncia de jornalista brasileira que ameaçou
Bruno Silva foi apanhado pela unidade de contraterrorismo na sua casa, em Vila Real.
A Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária (UNCT/PJ) deteve Bruno Silva, um militante de extrema-direita, luso-brasileiro, muito ativo nas redes sociais, onde se dizia "orgulhosamente racista".
O CM apurou que a detenção do suspeito, de 30 anos, ocorreu após denúncia de uma jornalista brasileira. A mesma participou ameaças de morte feitas, online, por Bruno Silva. O detido, segundo o comunicado emitido pela PJ, chegou a "oferecer como recompensa um apartamento no centro de Lisboa a quem realizasse um massacre e exterminasse determinados cidadãos estrangeiros", prometendo ainda "um bónus adicional de 100 mil euros a quem atentasse contra a vida de uma jornalista brasileira (a queixosa), que trabalha em Portugal".
A partilha da publicação assumiu proporções virais, gerando "enorme repercussão e alarme social", o que "afetou gravemente o sentimento de tranquilidade, segurança e paz pública".
Bruno Silva tem antecedentes por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência, como o provam as páginas das redes sociais que gere, onde ameaça e ofende todas as comunidades imigrantes.
O suspeito deverá ter, esta terça-feira, a aplicação de medidas de coação.
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