PJ detém seis suspeitos de rapto, sequestro e roubo
Detidos têm idades compreendidas entre os 23 e os 29 anos
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta quarta-feira a detenção de seis homens suspeitos da prática de vários crimes de rapto, sequestro, roubo qualificado, ofensa à integridade física qualificada e associação criminosa.
Em comunicado, a PJ refere que os detidos integravam um grupo organizado que, com recurso a "grande violência física", se dedicava ao rapto, sequestro e roubo de pessoas que identificavam em casinos e que, por isso, eram potencialmente detentores de elevadas quantias em dinheiro e bens de valor.
Segundo a PJ, os detidos têm idades compreendidas entre os 23 e os 29 anos. Fonte da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo precisou que as detenções ocorreram na terça-feira, na zona da Grande Lisboa, e que os detidos estão esta quarta-feira à tarde a ser presentes a tribunal para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
Durante a operação, designada de "Casino Royal", a Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT) deu cumprimento a mais de 20 mandados de busca e seis de detenção, tendo apreendido elementos de prova "muito relevantes" para os autos, refere a nota.
Detidos são da Grande Lisboa
Em declarações à agência Lusa, a mesma fonte da UNCT referiu que a maioria dos detidos é da zona da Grande Lisboa, não tem emprego e alguns deles tinham antecedentes por crimes menores.
A investigação começou no primeiro semestre deste ano com base numa queixa de uma das vítimas, precisou a fonte da PJ, acrescentando que os suspeitos "tinham um cuidado especial na seleção e estudo das potenciais vítimas".
"É uma situação que já gerava alguma preocupação, porque os crimes ocorriam com alguma frequência, esta vinha a aumentar e causava grande dano nas vítimas, sobretudo ao nível da instalação do medo, dada a violência física usada contra as vítimas", observou.
De acordo com a nota da PJ, aos seis detidos foram ainda apreendidos outros elementos que indiciam também a prática dos crimes de detenção de arma ilegal e tráfico de estupefacientes.
A investigação continuará, com vista à identificação de outras vítimas do grupo e à consolidação dos elementos de prova já recolhidos, conclui a nota da PJ.
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