PJ segue rasto do dinheiro no caso do homem desaparecido em Azeitão
João Marinho levantou verba considerável para viajar para os Açores.
O desaparecimento de João Marinho, de 73 anos, continua a revelar-se um mistério. Os últimos passos do homem, que deixou de ser visto no dia 9, desde que saiu de casa para uma caminhada em Azeitão, estão a ser escrutinados pela brigada de desaparecidos da Polícia Judiciária de Setúbal, que está a investigar o desaparecimento.
Os inspetores procuram saber, por exemplo, que dinheiro tinha João Marinho e que quantia levantou nos dias anteriores.
Esta foi, de resto, uma das perguntas que a PJ fez à filha e à mulher de João Marinho quando foram chamadas na sexta-feira, dia 21, para ajudarem a reconstituir os últimos passos do homem. Segundo a família, João Marinho levantou uma quantia considerável para fazer uma viagem aos Açores, entre 30 de maio e 3 de junho.
O homem integrou um grupo de 50 pessoas ligado à Associação Gerações Sorrisos, de Almada, que dá apoio à terceira idade. Nesse passeio – que o levou às ilhas de S. Miguel, Pico e Faial – o desafogo financeiro de João Marinho causou estranheza aos companheiros de viagem. À PJ, a mulher de João Marinho, Maria Manuela, admitiu, no entanto, que era normal o marido andar com elevadas quantidades de dinheiro.
Recorde-se que João Marinho saiu de casa sem os óculos graduados e sem o telemóvel. Levou, contudo, o Cartão de Cidadão, dinheiro e o cartão multibanco. Este cartão foi cancelado pela família pouco depois. João Marinho vestia polo e calções azul-escuros.
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