Polícia obrigada a serenar ânimos em protestos de extremos no Porto

Nacionalistas chefiados por Mário Machado e antifascistas em confronto no centro da Invicta.

07 de abril de 2024 às 09:42
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Duas manifestações de extremos opostos no centro do Porto separadas por apenas 500 metros. De um lado, largas centenas de pessoas na Praça dos Poveiros para “lutar contra o fascismo”. Do outro, na Praça D. João I, dezenas de ultranacionalistas do Grupo 1143, chefiado pelo neonazi Mário Machado, num protesto por “Menos Imigração, Mais Habitação”. No meio, a PSP. Um barril de pólvora que acabou por explodir e levar a violência às ruas da Invicta durante a tarde deste sábado.

O primeiro momento de violência gerou-se quando uma mulher começou a filmar os manifestantes de extrema-direita, o que levou a tentativas de agressão por jovens de cara tapada e o aparecimento de outros homens a defender a mulher. Valeu a intervenção dos polícias, que à força acalmaram a situação.

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Minutos depois, quando o grupo de Mário Machado iniciava uma marcha em direção ao local onde estava o protesto conotado com a esquerda, novo episódio violento, com provocações e o arremesso de objetos em direção à coluna de neonazis, também por jovens de cara coberta, e nova intervenção policial.

Segundo a PSP do Porto, apesar dos vários momentos de tensão, não há feridos a registar. Também ninguém foi detido, mas há pelo menos três pessoas identificadas.

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